Se você não leu, certamente já ouviu falar. Crime e Castigo, do russo Fiódor Mikháilovitch Dostoiésvski, foi publicado pela primeira vez em 1866 e foi o primeiro romance do autor traduzido para línguas da Europa Ocidental.
O livro relata a angústia e o sofrimento vividos por Ródion Románovitch Raskólnikov, um jovem estudante de direito que se vê marginalizado pela falta de dinheiro. Após ter cometido o assassinato de duas mulheres: Alena Ivánovna, uma velha usurária, a quem Raskólnikov empenhava alguns objetos para obter dinheiro para sua sobrevivência e Isabel Ivánovna, irmã da usurária, também assassinada, por estar no lugar e hora erradas.
A história, que se faz interessante já pela originalidade seu enredo central, é uma das obras mais importantes da literatura mundial por ser um verdadeiro ensaio psicológico das personagens, uma qualidade ímpar dos escritores russos.
A trama, à primeira vista, é um romance policial: descobrir um assassino. Assassino esse que está revelado ao leitor desde o início. Seria um romance policial comum se a narrativa não se fizesse transcorrer numa teia envolvente de personagens e tramas paralelas capazes de prender o leitor não mais para a resolução do caso, mas para a resolução dos dramas humanos que o autor propõe.
Sem dúvida, trata-se de uma história única capaz de produzir sentimentos diversos e intensos para quem a lê. E se você ainda não está convencido sobre a importância deste livro basta dizer que Crime e Castigo é considerado por muitos, e importantes críticos literatos, como o grande romance de todos os tempos.
Então, meu amigo, se você ainda não leu, trate de sair da frente deste computador e corra a uma livraria, sebo ou até mesmo para a coleção de livros velhos e empoeirados do vovô e extasie-se pela trilha intrincada de ações e sentimentos que é você: ser humano.
Edson Moura
Edson Moura
Crime e Castigo é um dos melhores livros que conheço.
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