terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Origem das Espécies - Charles Darwin


Resumo do Livro:

Charles Darwin, naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury. Robert Darwin, seu pai, era Físico, filho de Erasmus Darwin, poeta, filósofo e naturalista. A mãe de Charles, Susannah Wedgood Darwin morreu quando ele contava apenas oito anos de idade. Com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh.
Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia (ainda desconhecida na época), Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de tornar-se clérigo da Igreja da Inglaterra. 

A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil. 

Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor. Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão". 

Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. 

No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies. Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões: por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo?
A chave do mistério Darwin encontrou casualmente na leitura: "Ensaio sobre a População", de Malthus. Depois disso, nasceu à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto - pedra fundamental da Origem das Espécies. As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies, cujo título original em Inglês é On The Origin of Species By Means of Natural Selection (Na Origem das Espécies – Sob o Conhecimento da Seleção Natural). 

A obra foi publicada em 1859, sob o bombardeamento das controvérsias – o que era (é) muito natural: Darwin estava (está) mudando a crença contemporânea sobre a criação da vida na Terra. No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural".

Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles. A Origem das Espécies demonstra a atuação do princípio da seleção natural ao impedir o aumento da população. Alguns indivíduos de uma espécie são mais fortes, podem correr mais depressa, são mais inteligentes, mais imunes à doença, mais agressivos sexualmente ou mais aptos a suportar os rigores do clima do que seus companheiros. Estes sobreviverão e se reproduzirão, enquanto os mais fracos perecerão. No curso de muitos milênios, as variações levaram à criação de espécies essencialmente novas. 

Após a publicação de sua obra mais famosa, Darwin continua a escrever e publicar trabalhos na área da Biologia por toda a sua vida. Ele passa a viver, com sua esposa e filhos, em Downe, um vilarejo a 50 milhas de Londres. Sofre de síndrome do pânico e mal-de-Chagas, o último adquirido durante sua viagem pela América do Sul. A morte chega em 19 de abril de 1822. Charles Darwin é sepultado na Abadia de Westminster.

Noreda Somu Tossan

"A República de Platão" Platão

O livro "A República de Platão" é definitivamente indispensável ao estudioso da ciência jurídica. O livro todo gira em torno de uma questão essencial para o Direito: ?Que é justiça??

Direcionado à resposta da pergunta é entabulado um diálogo entre Sócrates e seus discípulos. Para alcançar a almejada resposta, no entanto, o filósofo traça observações basilares à Filosofia, investiga a Política e tangencia a Arte.

Para solucionar a questão de que seja a Justiça é necessária a leitura dos capítulos 1,2,8,9,10. Vale a pena ser justo? Ou basta parecer justo? Há diferença entre o justo e o injusto? O justo pertence ao bem? Essas são as variantes da mesma questão inicial, as quais o filósofo responde de maneira afirmativa: sim, é melhor ser justo! E associa o bem à justiça, ainda que a princípio os sofistas pregassem o contrário.
O ponto alto do livro para a Filosofia, bastante conhecido, é o da Alegoria da Caverna, no qual o mundo conhecido são sombras, e os filósofos são os que vislumbram as reais imagens, enquanto os demais, meras projeções, que crêem verdadeiras. A idéia dos arquétipos dirige a obra toda. Tudo o que existe no mundo fático existiu antes na idéia. Grosso modo, A idéia seria a fôrma da realidade.

Quanto à Política o destaque fica por conta da estrutura da cidade ideal criada pelo filósofo. Cidade que seria governada não por meros tiranos (por vezes iletrados), mas sim, pelos filósofos. Apresentada assim a idéia parece simplória e bastante visitada, mas são diversos capítulos os que se dedicam a toda a estrutura da cidade para que fosse possível que esta fosse governada por filósofos. Lida à luz do arcabouço de tentativas de implementação de regimes políticos de que dispomos hoje, não deixa de ser importante fonte de reflexão. Outro ponto que demanda meditação é o da análise das formas de governo, que são relacionadas com o temperamento do indivíduo em si ? pontos bastante contemporâneos surgirão aos olhos dos leitores.

Suas observações quanto à Arte são sempre muito perspicazes, prova de uma observação fora do comum. Sem embargo, cai no disputa entre literatura e filosofia, criticando em Homero seus personagens que desmotivariam uma conduta digna. Sobre esse assunto é melhor que se leia o primeiro capítulo de Onde encontrar sabedoria do crítico Harold Bloom.

O fraco do livro está na sua forma. A forma de diálogo retórico é bastante cansativa, uma vez que, em regra, só as falas de Sócrates têm qualquer conteúdo, enquanto a dos demais não passa de repetitivos e irritantes ?Como não??, ?Absolutamente?, ?Como não haveria de ser??, ?Sem dúvida?.

De qualquer modo é um livro imprescindível quer por sua fundamentalidade, quer por sua contemporaneidade.

"Entre Quatro paredes" Sartre


O existencialismo do filósofo Sartre tinha como um fundamento que a morte é uma contingência, algo que acontece sem que possamos evitar e impede a concretização de nossos projetos.No drama Entre quatro paredes Sartre faz um jogo que envolve o leitor. Ele coloca o desejo e o medo do nu nos personagens. 

Mas não é o nu físico que ele atinge, é o nu racional.
 É a hora em que os personagens abrem seus livros da vida e compartilham todas as maldades que já fizeram, todas as angústias que os atormentam. E assim, portanto, se apresentam nus para os outros.Esse desnudamento acontece após a morte dos personagens, que ao todo são quatro, três principais e um personagem secundário. 

Garcin era um literato, Inês era uma funcionária dos correios e lésbica e Estelle tem um complexo de aceitação, usa seu corpo em grande parte das situações. Eles são levados até uma sala fechada e terão que permanecer para sempre ali, enclausurados, condenados a uma vida sem interrupção. Eles têm somente a companhia do outro. Sentados nos únicos canapés eles começam a convivência eterna, crucial. 

Quebra-se o estereótipo do demônio com chifres, com cauda, com garfo, atirando fogo. Sartre coloca cada um dos personagens como carrasco do outro, buscando desnudá-los, buscando o que há por trás dos rostos. E acontece a prova de que o ser humano necessita da comunicação, mesmo sabendo que esta será seu inferno.

A consciência de cada um se esbarra no muro da consciência do outro. Inês se sente atraída por Estelle, que se sente atraída por Garcin, que tenta se esquivar até o momento em que revela que não pode amar Estelle, porque a conhece demais. Então Estelle, movida por seu complexo, traz para Garcin a questão do desejo. Ela só precisa disso.
Nos primeiros instantes do drama eles ainda mantêm relação com o mundo terreno, ouvindo colegas, mulheres, maridos, etc., até o ponto em que são desligados por completo dessas vozes e imagens e passam a depender da aceitação dos companheiros, sentimento que mistura ternura e ódio.

Entre quatro paredes é um questionamento da condição humana, suas crenças e ações. É o que questiona o ponto em que o outro deixa de ser importante e passa a ser negligente e repugnante. É o drama que mais claramente mostra a linha tênue que existe entre o ato bom e o ato mau dos seres humanos.

"Crítica da razão dialética" Sartre

No livro 'O Ser e o Nada' (1943), a busca do ser resultava em fracasso pela própria estrutura do desejo. Mas Sartre (1905-1980) logo percebe que tal fracasso poderia ser assumido e transcendido numa existência autenticamente humana, que, por meio de um livre engajamento, lutasse por objetivos concretos. 

Partindo de novos conceitos-o de autenticidade e o de engajamento-Sartre fundamenta sua moral existencialista. Logo após a libertação de Paris, depois de passar por campo de concentração nazista, participar da resistência francesa à ocupação alemã, Sartre se desperta para a política, corrigindo seus erros anteriores, elaborando, no confronto com o marxismo, -a síntese monumental de 'Crítica da razão dialética'-(1960), que assimilou a teoria crítica da sociedade numa nova filosofia da liberdade em plena História. 

Ao lado de Simone de Beauvoir, também filósofa existencialista e sua companheira de toda a vida, Sartre participou da vida política não só da França, mas mundial.

História dos Hebreus - Flávio Josefo

Flávio Josefo - História dos Hebreus Obra Completa - 1627 páginas

Flávio Josefo foi um escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C. Seu pai foi sacerdote e sua mãe descendia da casa real hasmoneana. Instruído na vasta cultura judaica, falava perfeitamente o latim e o grego. Logo demonstrou intenso zelo religioso, filiando-se ao grupo dos fariseus.

Durante toda sua vida, seu povo esteve sob o domínio de Roma. Em 66 d.C. irrompeu a revolta dos judeus contra os romanos. Josefo foi enviado para dirigir as operações contra o inimigo na turbulenta Galiléia. Aí ele logrou algumas vitórias, mas, derrotado, rendeu-se ao exército de Tito. Finda a guerra, é conduzido à capital do Império, onde lhe é conferida a cidadania romana e também uma pensão do Estado, época em que lhe foi dado o nome de Flavio.
Em Roma, ele viveu até o fim de sua vida, escrevendo a obra que atravessaria os séculos e chegaria até nós. Depois da Bíblia, é a maior fonte de informações sobre os impérios da antigüidade, o povo judeu e o povo romano.

Esta obra tem a seguinte apresentaçãos dos escritos de Josefo:

1ª parte - Antiguidades Judaicas
2ª parte - Guerra dos Judeus Contra os Romanos 
3ª parte - Resposta de Flávio Josefo a Ápio

Sinopse:
Tendo atravessado séculos até os nossos dias, a história do povo judeu, através do registro de Flávio Josefo, pemanece como o mais fidedigno elato dos acontecimentos contidos nas Escrituras.
Diversas razões contribuíram para tornar esta uma obra-prima, não apenas a magnitude do assunto, mas também o fato de seu autor ser tanto testemunha ocular quanto coadjuvante de alguns dos eventos por ele narrados. Além disso, o que se revela em História dos Hebreus é a confirmação das promessas de Deus para o seu povo e o cumprimento de sua Palavra em todos os fatos registrados em suas páginas.

O Autor:
De origem judaica, sendo também de linhagem sacerdotal, Flávio Josefo, um escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.c., escreveu a obra que se tornaria, depois da Bíblia, a maior fonte de informações sobre os impérios da Antiguidade, o povo judeu e o Império Romano.


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