domingo, 22 de setembro de 2013

O Palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafón



Resumo do Livro:

Começamos a segunda parte da Trilogia da Névoa  com um tenente inglês em fuga para tentar salvar duas crianças da morte. Ele sabe que essa noite será seu fim, mas antes de partir para o destino incerto que é a morte ele espera salvar os filhos da mulher que sempre amou. E quando ele entrega as crianças para a avó, Aryami Bosé, ela acaba por decidir separar os bebês, e enquanto Ben é mantido em um orfanato, sua irmã Sheere leva uma vida errante junto a sua avó.

Dezesseis anos depois, o homem que perseguiu as crianças está de volta, e dessa vez não pretende ir embora de mãos abanando. Os irmãos, com a ajuda dos seis amigos de Ben, que formam a Chowbar Society, começam uma busca para tentar entender o passado dos pais dos gêmeos e o que aconteceu para que uma ameaça mortal pairasse sobre a família. O que eles descobrem é uma tragédia que acabou com a vida de centenas de crianças, queimadas na inauguração de um projeto feito pelo pai dos gêmeos, e então os adolescentes começam uma aventura pelos labirintos da história para entender a maldição e o que o homem que os persegue tem haver com tudo isso.

Mais uma vez a maldição do segundo livro toma força, e, diferente do livro anterior, O Palácio da Meia-Noite  não me conquistou  tão facilmente. O livro é maior, e toda a ação e aventura só foram tomar força lá pela metade da obra, enquanto isso eu tive que aguentar muita explicação que só me deixou ainda mais confusa, principalmente porque eu tentava mesclar a história do livro anterior com a atual.

Entretanto, são varias as diferenças com o livro anterior. Além de se passar em uma época diferente, anos antes dos acontecimentos com a família Carver, o cenário também é completamente diferente: Calcutá, na Índia. Ou seja, a cultura e religião é diferente, e vemos uma cidade baixo a miséria, e foi isso que me deu força para seguir em frente. Tem lugar melhor para constratar o bem e o mal senão uma cidade permeada de miséria e desperança? Foi para essa batalha secular que o autor voltou suas forças, e, mesmo que ele tenha esquecido que um livro também é feito de bons personagens, eu gostei do resultado final.

Houve um tempo em minha vida em que acreditava que nada tinha mais força do que o amor. É verdade que o amor tem força, mas ela é minúscula e empalidece diante do fogo do ódio.

Mais uma vez Zafón nos apresentou uma história cheia de mistérios, com um cenário tão bem descrito que você se sente jogado na trama, em certos momentos eu jurava estar ouvindo vozes de crianças gritando também, mas ainda não é a escrita genial pela qual o autor ficou conhecido, mas é visível que ele estava chegando lá, e até mesmo sua performance mediana emocionou e trouxe lágrimas aos olhos ao falar sobre sacrifícios e amizade.

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